A revelação da verdadeira identidade do véi safado já pode ser considerada uma das maiores e melhores reviravoltas da história recente dos K-dramas. Para além disso, a cena estabelece a conversa mais crucial da distopia – Gi-hun é convidado para visitá-lo após um ano, por meio de um cartão de visitas.
Prestes a partir dessa para uma melhora, no leito de morte, Il-nam convence o bom moço a se envolver em uma última aposta – ele garante que ninguém se solidarizaria com um sem-teto bêbado, largado em meio ao frio do inverno.
O grande vencedor aceita a aposta (que ele considera totalmente sem noção), mas em troca pede respostas.
O momento pontua como uma metáfora perfeita sobre o que realmente é o Round 6: a perspectiva de ll-nam mostra como a moralidade dos ricos é impulsionada por meio do ego e pela necessidade de se sobressair nas custas de outrem.
Em contraste total, Gi-hun nem sequer tocou no dinheiro que ganhou. O motivo? A culpa por ter participado daquele show de horrores.
No fim das contas, o protagonista vence a última aposta quando alguém surge para ajudar o homem bêbado. Acontece que o véi safado sucumbe à morte e não descobre que estava errado. A lição, afinal, entraria por um ouvido e sairia por outro.
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