Mais de 90 anos atrás, o escritor, editor e inventor Hugo Gernsback já achava difícil dedicar-se somente aos seus estudos ou escritos, sem se deixar levar pelas infinitas atrações do mundo ao seu redor. Para curar esse mal, Hugo inventou o Isolador.
Feito de madeira sólida, o isolador nada mais era do que um capacete, capaz de isolar quase quem em cem por cento o som ao redor, além de focar objetivamente seu campo de visão. Somente uma pequena lente de vidro permitia que o usuário do Isolador pudesse enxergar, e mesmo esse vidro era quase todo pintado de preto – oferecendo somente um pequeno pedaço de vista livre, para, por exemplo, ser possível ler um papel ou uma página à sua frente.
O visual do “capacete” era tão sinistro quanto parece absurda essa proposta para resolver os dilemas da atenção. Como se não bastasse, o Isolador era ligado a uma garrafa de oxigênio, pois não era possível respirar devidamente vestindo o capacete. Seja como for, os resultados demonstram que o Isolador na verdade funcionava – pelo menos para Hugo, que teve uma produção tão prolífica que, para muitos, é considerado o “pai da ficção científica”.
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